Começou como sempre começa... Um diálogo- discussão. O josé não entende que eu sei pensar sozinha; daí, lá vem ele com suas idéias revolucionárias tentar causar uma revolução em mim. E eu digo:
- José, pára!
Ele abre um sorriso encantador e cheio de lábia começa o processo de tentar me convencer... Algumas vezes, eu até consigo me manter "fime e forte", mas nas outras... Me desmancho toda e penso que o José tem razão! Ele me olha como se já soubesse a forma como tudo acabaria, mas dessa vez, ele apenas suspira, pois dessa vez ele não queria ter razão. Eu entendo a situação e para "consolá-lo" sorriu.. Um sorriso meio amarelado, porém esperançoso... Digo:
- Calma, José! Tá tudo certo ou vai dá certo.. (coisas do tipo)
Uma lágrima começa a se formar nos olhos dele... Se (des)prende e vai percorrendo seu rosto sem paradas ou desvios, até chegar em seus lábios e ser absorvida... Agora o José sabe como é ser "humano"
x* namastê *x
10 comentários:
José, Zé, Zezinho....c jah tah assim de novo rapah?
vamo ali tomar umas....
e esqueça isso...
escutar Leoni vc colok todo esse choro pra fora...esqueça ela omi
não entendi
hummm, eu acho que eu sei quem é esse José...
e quem vai enxugar as lágrimas desse humano?
Vc pode me explicar o que é namastê? Já é o segundo blog onde leio isso...
Gostei daqui, desculpe invadir...
Sds,
Brunø
Namastê -> Eu digo:"O meu deus interior saúda o teu deus interior". Mesma coisa de "e ai brother, beleza?".
Quanto ao José, é uma pena (ou não?) que pessoas tenham que sofrer pra poder aprender a ver o que não viam. Se sentir só ajuda vez por outra. Ficar só é depressão certa! Simborá surfar José!!!!!!
so pra dizer q eu me identifico cum jose!!
:D
ele tb atormenta meu juizo!
Eu, José!
Beijos*
Saudações.
Interessante este blog e a maneira como escreves.
Este post lembrou-me algo... Drummond!
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Abraços
Diálogo/discussão, há sempre quem pense que pensa mais que nós, melhor que nós, mas nem sempre é assim, e ser "humano" tem muito que se lhe diga!
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