sábado, 28 de novembro de 2009

Ela estava parada, imóvel.

No quarto vazio, o único só era o do seu coração

Um quarto em silêncio,

Uma mente em frenesi,

Uma alma fragmentada.

De todos os ângulos, a imagem era a mesma.

Dor. Solidão. Tristeza.

Passaram-se segundos, minutos, horas...

Mas não parecia fazer diferença.

O que deveria ir embora, não ia e

O que deveria ficar se esvaia...

Rodando. Rondando. Rodando.

O tempo. Os pensamentos. O tempo.

Não havia saída, havia?

Ela abraçou as pernas, deitou na cama lentamente,

Olhando o teto, vendo a luz do sol indo embora e

E o quarto se enchendo de lembranças...

Logo depois a[dor]venceu...



5 comentários:

Marcelo Tavares disse...

Oi Luana, muitíssimo obrigado pela visita. Gostei do texto anterior. Esbarros e trombadas sempre rendem boas histórias. Até já fiz um post sobre isso. rs. Abraço.

Joy disse...

Adorei o poema!
Deu até vontade de escrever tb!
=)

Bjos

Unknown disse...

Sem dúvidas, um dos teus textos mais profundos que já li. Muito tocante! Deixar que teus textos existam apenas em blog é quase um crime. Se cuida, dona Lua!

Anônimo disse...

Queria saber fazer poemas assim, Lubs. Você sente extamente tudo que ele diz e... Cara, tá lindo.

Quando ao ENEM, fui bem. Fiquei com uma média de 7.5, ao total, se não tiver negócio de desvio padrão.
;*

Anônimo disse...

e que poema, ein? *-*'

fifita :*