A Arte de (Des)Fantasiar(se)
Numa noite qualquer de um dia normal,
tentou ser alguém desconhecido.
Um alguém transparente, invisivel.
Transvestiu-se de alegrias passadas,
de antigos pensamentos festivos,
e pra completar, armou-se como um guerreiro.
Espada e escudo nas mãos,
quem iria desconfiar?
Numa noite de lua, minguante, mas lua
experimentou, pela primeira vez, ser ela mesma.
Colocou o vestidinho preto curt(issimo) cheio de decotes,
que não se atrevia, soltou os cabelos e
se permitiu até contonar os lábios com aquele baton.
Se desarmou.
Os encontros mágicos costumam ser assim denomidados
por serem imprevisiveis ou inesperados..
Chegaram quase ao mesmo tempo.
Ele meio desconfiado, angustiado, a palavra é: (in)quieto
Ela sorridente, de peito aberto, a palavra é: leveza
O mesmo lugar, a mesma música, as mesmas pessoas.
Os acontecimentos a seguir ocorreram simultaneamente,
não podendo serem colocados numa ordem perfeita, clara, direta.
Troca de olhares. Descompasso. Tensão. Risos.
Borboletas. Fleshes. Tesão. Olhares e mais olhares.
Desassossego. Borboletas. Descompasso. Risos.
Agarros. Pernas bambas. Mais Fleshes. Abrigos.
Segundo um manual que vinha junto com a senha da festa,
se você se arriscasse em um labirinto, oceano, montanha, entre outros,
A resposta se revelaria. Um manual? Uma cartilha de dicas.
Quem acreditaria?
Novo dia. Aiii. teto rodando. Estomago reclamando.
Retorno ao habitual. Foi só uma noite, queria mais? Pra que?
O ser humano se acostuma com tudo, eis sua resposta.
ps: não consigo pensar em mais nada para continuar.. quem sabe depois?
"A nossa própria alma apanha-nos em flagrante nos espelhos que olhamos sem querer"
(Mario Quintana)
ps2: Tô descobrindo companhias bem interessantes neh srito Quintana?
x* namastê *x